Suporte Técnico
IMPRESSORAS LASER

Na coluna passada, prometemos e hoje falaríamos resumidamente sobre o processo de impressão em impressoras laser.

Desde que o primeiro raio laser foi emitido (1.960) nos laboratórios de pesquisa Hughes em Malibu – Califórnia – USA, num experimento do engenheiro Theodore Maimain, descobriu-se uma infinidade de aplicações para esse feixe de energia. Procedimentos cirúrgicos de precisão, cortar metais, ler dados armazenados em CDs e DVDs, mira para armas sofisticadas, cálculos precisos de distâncias, apontadores em quadros brancos e tantas outras utilidades, entre ela, a impressão.

A Impressora Laser originou-se aí, utilizando um módulo de impressão que funciona da seguinte forma:

Um computador envia sinais elétricos a impressora, contendo um “mapa” da imagem a ser produzida. Ela interpreta esses sinais vindos do computador, converte-os em instruções que determinam a gravação (via laser) dessa imagem em um cilindro, avança o papel e vai carregando-o eletricamente, via contato com o cilindro gravado. Dessa forma, o papel carregado eletricamente atrai somente nas áreas polarizadas um pó que existe em um cartucho e, por fim, funde esse pó (toner) no papel.

O processo é simples e eficiente, mas alguns cuidados auxiliam muito na qualidade final da impressão. O uso de toners alternativos (recargas) muitas vezes pode comprometer a qualidade da impressão, pois nem sempre os seus fabricantes utilizam toners com granulometria (tamanho de grânulos) idêntica ao toner original ou mesmo com elementos químicos idênticos e que possuam as mesmas propriedades físicas (grau de estabilidade térmica, coeficiente de abrasão, ponto de fulgor, etc.)

A dica é usar sempre o toner original, fornecido pelo fabricante do equipamento ou, sempre que isso não seja possível, toners compatíveis de reconhecida qualidade (pergunte a quem já usa).

A instalação e manutenção do equipamento também são muito importantes, pois delas dependem fatores que influenciam diretamente a qualidade da impressão. Um correto aterramento da rede elétrica evitando o acúmulo de eletricidade estática ajuda a prevenir a formação de “ruídos” (falhas) na impressão. A limpeza periódica das áreas do equipamento indicadas pelo fabricante, retirando-se eventuais sobras de poeira ou toner evita a contaminação do papel que estará polarizado e, portando, atraindo essas impurezas.

A correta escolha do papel a ser impresso, de acordo com as características do trabalho é fundamental. Se as impressões são de apenas textos rascunhos ou de trabalhos do dia a dia, sem a necessidade de alta qualidade e elevadas resoluções/definições, os papéis comumente chamados de “sulfites” dão conta do recado. Porém, se o trabalho a ser impresso é uma imagem, uma fotografia ou mesmo um documento importante, seja ele uma proposta comercial ou um convite, aí entram os papéis especiais.

O papel para ser considerado “Especial para uso em impressoras laser” deve ter algumas características que possibilitem a absoluta fidelidade de impressão.

Umidade adequada, planicidade de superfície, perfil de espessura garantido e constante, condutibilidade elétrica controlada dentro dos limites requeridos pelos equipamentos e colagem específica são apenas alguns dos pontos diferenciais.

É preciso garantir que o papel possua essas características não só para que se produza a melhor impressão como também se prolongue a vida útil do equipamento.

Papéis “comuns”, sem colagem adequada, podem deixar resíduos (pó) nas áreas internas do equipamento, provocando ataques químicos ou mesmo abrasão e isso reduz a vida útil dos componentes internos da impressora.

Papéis produzidos sem controle de umidade normalmente provocam “manchas” na impressão (áreas de cores mais ou menos intensas ou até mesmo desprendimento do toner).

Papéis “comuns” sem controle de planicidade podem ter superfícies irregulares provocando áreas de maior ou menor densidade de meio-tons.

Papéis “comuns” não possuem formulações de massa com elementos que estabilizem a condutividade elétrica dentro dos parâmetros adequados a uma perfeita impressão.

Papéis “comuns” podem ter espessuras ou rigidez diferentes das ideais e, com isso, produzirem “atolamentos” das folhas dentro do equipamento e até mesmo a quebra de componentes internos.

Existem muitos motivos para se usar o papel adequado, mas talvez o que mais impressione seja o teste comparativo. Imprima a mesma imagem em um papel “comum” e no papel especial para impressoras laser Filicoat, da Filiperson.

Tenho a certeza que nem precisaria de todos os outros argumentos acima para que você se convença da superioridade desse papel.

Pense também na versatilidade, pois os papéis Filicoat estão disponíveis nas seguintes gramaturas: 100 g/m², 120 g/m², 160 g/m², 170 g/m², 180 g/m², 220 g/m², 240 g/m² e 280 g/m².

Um abraço e até a próxima

Daniel Grassiotto
Coordenador da unidade digital
Filiperson Ind Papéis Especiais