Venda Mais!

FEVEREIRO, CARNAVAL E O MERCADO CONCORRENTE

Às vezes as empresas esquecem que nunca estão sozinhas no mercado.

Existe um fator fundamental que não permite a acomodação das empresas, em função de uma situação de vendas e participação no mercado momentaneamente satisfatórias: A CONCORRÊNCIA.

Principalmente em tempos de abertura da economia com facilidades para importação, instalação de empresas estrangeiras em território nacional, fusões de grandes empresas e redes de franquias de produtos estrangeiros no Brasil, as empresas devem ficar atentas a todos os tipos de concorrentes.

Sem falar do mês de fevereiro, curto em função do Carnaval, porém tão importante em termos de vendas como os meses seguintes.

Muitas empresas preferem esperar passar o Carnaval para fazer algo pelas vendas.

O conformismo e a certeza da queda nas vendas são muito comuns, mas não é o normal para quem quer manter sua empresa atuante e lucrativa.

A empresa que apenas se limita a imitar as ações dos concorrentes ou criticá-los, não consegue crescer e corre o risco de tomar medidas inadequadas à realidade do mercado.

O fato de um concorrente estar adotando uma política de promoções e reduções excessivas nos preços dos produtos (às vezes prejudicial a ele mesmo), não significa que uma empresa deva ou possa também competir da mesma forma.

Porém, criar, inovar e estar sempre oferecendo novas vantagens aos clientes, é fundamental.

Mesmo com a necessidade de estar sempre inovando em função da concorrência, muitas empresas ainda não acordaram para perceber que as crises e as quedas nas vendas são criadas por elas mesmas. Limitam-se a esperar as vendas aumentarem sem fazer nada de novo.

Ouço com freqüência justificativas como:

- “Sempre fiz assim.”
- “Comecei assim, e cresci assim. Para quê mudar?”
- “A culpa é da crise.”
- “Meus funcionários não querem nada.”
- “O mercado está recessivo.”
- “Ninguém está comprando.”
- “Fevereiro é um mês fraco.”
- “Em time que está jogando bem não se mexe.”
- “O Brasil só funciona depois do Carnaval.” , etc, etc.

A escolha é sua:

Ou sua empresa cria ações diferenciadas para compensar um mês curto como fevereiro, ou se acomoda fazendo o comum, o de sempre, enquanto as vendas despencam.

Algumas sugestões:

- crie promoções com sorteios que gerem preenchimento de cupons – cada cupom é um cadastro útil para o envio de malas-diretas e telemarketing divulgando promoções, lançamentos, etc.

- crie campanhas internas com premiações por metas de vendas globais, por produtos, por cupons preenchidos, por venda adequada do mix de produtos, etc – isso estimula seus funcionários a criar, ter iniciativa e vender mais;

- faça treinamentos periódicos sobre atendimento, produtos, relacionamento interpessoal, liderança, etc.

- no caso de papelarias, arrume sua loja para o Volta às Aulas, de maneira que os produtos sazonais vendam bem, porém sem prejudicar a visualização e a venda dos produtos de venda anual uniforme. A exposição adequada dos produtos é fundamental no varejo de qualquer segmento de mercado.

Faça diferente, não deixe que sua empresa seja mais uma comum no mercado.

Muito sucesso e muitas vendas!

Fábio Nemer

Gerente de treinamento da Filiperson, desde 2003, Fábio Nemer prepara e ministra em todo Brasil, treinamentos para clientes atacadistas e varejistas, representantes e funcionários da própria empresa.
Formado em Comunicação Social – Publicidade e Propaganda; passou por grandes empresas entre elas Johnson & Johnson, Divisão Farmacêutica – Varejo e Atacado; foi consultor de Marketing do Sebrae do Estado do Rio de Janeiro e de Tocantins, chegando a treinar 8.000 empresas, mais de 10.000 pessoas e prestar consultoria para cerca de 1.000 empresas dos mais diversos segmentos.
Fábio foi professor do Departamento de Pós-Graduação da Universidade Gama Filho, na área de Comunicação Social – Publicidade e Propaganda. E é responsável pela elaboração de apostilas dos cursos que ministra.
Consultor de Treinamento Empresarial da Pimaco Auto-adesivos , por três anos – treinou mais de 8.000 proprietários, balconistas, estoquistas, atendentes, operadores de telemarketing das maiores papelarias, lojas de informática e atacadistas do Brasil, com exceção dos Estados de Roraima e Amapá.